“Atividade física não é vaidade. É questão de saúde!”. É com essa mensagem que o Conselho Regional de Educação Física da 8ª Região – CREF8/AM-AC-RO-RR quer evidenciar para a sociedade a importância da prática do exercício orientado para a manutenção da saúde mental e física durante e depois da pandemia do novo coronavírus.

Diante da necessidade do isolamento social e diversas alterações na rotina, a realização de atividade física foi deixada de lado por muitas pessoas. Segundo um estudo do IHRSA Global Report 2020, a prática caiu em 20% no Brasil. O fechamento das academias e a falta de motivação para treinar em casa foram os principais motivos para essa queda acentuada.

“As academias e similares desempenham um papel fundamental para o fortalecimento da cultura da vida ativa. Através dessa campanha, pretendemos mostrar que praticar atividade física com a orientação de um profissional habilitado e seguindo todos os protocolos de segurança não é uma questão de estética, mas sim de saúde”, explica o presidente do CREF8, Jean Carlo Azevedo da Silva.

A campanha será promovida em mídia on e offline, nos quatro estados que o Conselho abrange – Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima. O objetivo é apresentar informações sobre como o exercício contribui na prevenção de doenças agravantes da Covid-19, como a obesidade, e no fortalecimento do sistema imunológico. Segundo um estudo conduzido por um grupo de profissionais de educação física de diferentes estados do Brasil, realizar atividades físicas pode reduzir em 34,3% a prevalência de hospitalizações pelo novo coronavírus, desde que essas atividades sejam feitas em intensidade suficiente.

Além de mitigar riscos à saúde do corpo, o exercício físico também promove qualidade de vida e saúde mental. Uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), publicada na revista científica BMC Public Health, constatou uma relação entre baixos níveis de atividade física durante a pandemia com sintomas de ansiedade e depressão, sendo que 30% dos participantes apresentaram sintomas de depressão de grau moderado a grave e 23,3%, sintomas de ansiedade de grau moderado a grave.

“Em um momento tão delicado como esse, em que cuidar da saúde é prioridade para todos, estamos trazendo dados científicos que reforçam a relevância do profissional de educação física, dos espaços de treino e, principalmente, da atividade física orientada, para o bem-estar integral da população”, conclui o presidente do CREF8.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é de que adultos façam, por semana, de 150 a 300 minutos de atividade física moderada ou de 75 a 150 minutos de atividade física intensa, quando não houver contraindicação.

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Veja o vídeo da campanha.